Hoje vou falar com vocês em tom mais pessoal sobre limites.
A vida tem me ensinado bastante, e recentemente venho aprendendo ainda mais. E, inicio falando sobre limite, uma palavra que por si estabelece oposição à liberdade.
Até onde posso ir?
Até onde posso chegar?
Qual seu limite?
Ouvimos repetitivas vezes isso dos nossos professores, mestres, pais, aconselhadores..., enfim, somos constantemente questionados sobre até que ponto nós suportamos. Mas, acho que o que nos incomoda não é a pergunta, mas sim a resposta!
Como venho discorrendo nos meus textos, o mundo está cada vez mais rápido, cada vez mais tecnológico, cada vez mais dinâmico, e com todos esses contextos vamos perdendo a nossa essência. Os aplicativos, dito sociais, nos afastam mais do que deveriam nos aproximar. Desconhecemos o outro, e na mesma dimensão nos desconhecemos. Essa nova dinâmica imposta pela sociedade, friso CAPITALISTA, faz o TER (Possuir) ser SIGNIFICATIVAMENTE maior que o SER (Sentir), e com isso, perdemos a noção de reconhecer o outro como um SER (Aquele que sente, que possui sentimentos, UM CORAÇÃO).
Passamos a lidar com o outro como se eles fossem máquinas (Android's; IO's; WP...), seres inanimados que não possuem quaisquer sentimentos (Dor, Alegria, Tristeza, Incertezas...), e qual o limite?
Recentemente sofri desse mal. As pessoas são egocêntricas, mesquinhas, e só querem tirar vantagens do que somos e/ou possuímos, e o que é PIOR, elas não sabem os limites e não respeitam os limites das outras pessoas. As pessoas confundiram os significados das palavras: Sinceridade, Verdade, Amor Próprio.
Às vezes, estamos tão cegos com a dinâmica do século XXI, que não sabemos o valor que temos, as forças que temos, e a garra que possuímos para alcançar nossos objetivos e sonhos. As pessoas que estão ao nosso redor, às vezes, tomam nossas forças, nos fragilizam como pessoa, e isso aconteceu comigo. Isso faz com que não saibamos reconhecer nossos limites, não saibamos responder as perguntas acima citadas. ISSO É UM PERIGO!
Na verdade precisamos aprender a IMPOR nossos limites, para que o outro não ajam conosco como se fossemos pessoas desprovidas de sentimentos (MÁQUINAS). Estabelecer esse LIMITE é saber reconhecer nossas Forças e Fraquezas, Oportunidades e Ameaças. Quando nos conhecemos como PESSOA, e não como OBJETO. Quando valorizamos os acertos e aprendemos com os erros. E, saber que as outras pessoas também possuem limites, precisamos também SABER RESPEITAR, pois ele também é um ser e possui sentimentos.
(Jenísson Batista)
