É hora de ir à rua...

Se pararmos para prestar atenção na quantidade de dias, meses ou anos que passamos esperando que tudo volte ao normal, perceberemos quanto tempo desperdiçamos. Esperando que aquelas escolhas, velhas escolhas e que você considera errada, parem de lhe perturbar a mente, e você escolhe seguir o caminho.

Uma coisa é certa, voltar ao passo não conseguiremos. Viver como se nada disso tivesse acontecido será uma mera ilusão, ou utopia. Voltar e pedir desculpas nem sempre poderá ter a solução, então o que devemos fazer?

Levantar e ir à rua, mostrar que errou, SE PERDOAR pelo erro, e seguir em frente! Afinal, existem bilhões de pessoas para se conhecer, milhares de oportunidades para se aprender, e levar consigo a experiência do que já se viveu.

É hora de começar a escrever aquela velha história de felicidade. Mudar personagem, dar um rumo, deixar de ser o(a) coitado(a), e procurar ser o protagonista..., as coisas mudam..., ninguém nos deu um manual de como deveremos viver..., portanto, SAIA e conheça um mundo lá fora que precisa de você!

Pensamentos soltos: Não... Não deixe o amor passar!

Quando encontrar alguém e esse alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida.
Se os olhares se cruzarem e, neste momento, houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você está esperando desde o dia em que nasceu.
Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante, e os olhos se encherem d’água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês.
Se o primeiro e o último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça, Deus te mandou um presente: O Amor.
Por isso, preste atenção nos sinais - não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: O AMOR.

(Selma Albuquerque)

História engraçada!

 

Meu ideal seria escrever uma história tão engraçada que aquela moça que está doente naquela casa cinzenta quando lesse minha história no jornal risse, risse tanto que chegasse a chorar e dissesse: "ai meu Deus, que história mais engraçada!". E então a contasse para a cozinheira e telefonasse para duas ou três amigas para contar a história; e todos a quem ela contasse rissem muito e ficassem alegremente espantados de vê-la tão alegre. Ah, que minha história fosse como um raio de sol, irresistivelmente louro, quente, vivo, em sua vida de moça reclusa, enlutada, doente. Que ela mesma ficasse admirada ouvindo o próprio riso, e depois repetisse para si própria -- "mas essa história é mesmo muito engraçada!".

(Rubem Braga)

 

Texto para Iluminar